Seria o valor máximo permitido pelo acordo entre a NBA e as 30 franquias
A principal liga de basquete do mundo, a NBA, nos Estados Unidos da América tende a aumentar o teto salarial das equipes para a próxima temporada em US$ 154,6 milhões. O valor representa 10% em relação ao atual teto salarial e já estava previsto desde a período intertemporada, quando os dirigentes foram avisados.
O acordo vigente entre as equipes e a NBA, inclusive, só permitem o aumento máximo de 10% do teto salarial de uma temporada para a outra. O que também sofre uma alteração, junto do teto salarial, é a multa a quem estourar o teto salarial – cerca de US$ 14 milhões a mais em comparação à 2024/25.
As mudanças, porém, não tendem a afetar tanto as transferências na NBA, pois a maioria das equipes já estão acima do teto salarial. Das 30 franquias que disputam o troféu da liga estadunidense, espera-se somente 11 dentro do limite estabelecido. Por outro lado, quem está em reconstrução, como New Orleans Pelicans, Detroit Pistons e Brooklyn Nets, pode ter mais de US$ 20 milhões para gastar com reforços.
O acordo entre as franquias e a NBA se deu por conta de um boom no teto salarial durante o início da temporada 2016/17. O aumento de quase um terço (US$ 63 milhões para US$ 84,7 milhões) em decorrência do novo contrato de direitos de transmissão fez muitos jogadores, à época, receberem significativos salários.
Na temporada seguinte, porém, o aumento no teto salarial não chegou da mesma forma e os atletas sem contrato ou em busca de novas equipes não conseguiram vínculos tão atrativos. Assim, a NBA e as franquias optaram por um limite no aumento do teto salarial visando os próximos acordos em direitos de transmissão.